sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Embarcando com seu bebê para Cancún - Férias

Oiiii gente, agora sim o ano começou né, afinal dizem que nosso país só funciona pós Carnaval!!!
Mas aqui no Muitas coisas e coisinhas começamos 2016 a todo o vapor, com muitos relatos, participações internacionais, trocas de figurinhas... uma delícia. Tudo isso foi sempre o que eu sonhei para o blog!

E atendendo a pedidos de algumas mamães vamos continuar dando nossas dicas de férias com os pequenos. Já fomos para a Europa, agora é hora de embarcar para Cancún, chique né!!!! Destino top para levar seu filho.

E dessa vez a Lú queridaaaaa, voltou para contar sua experiência e dar aquelas dicas maternas que precisamos! Divirta-se e anote tudo...
Lú, mais uma vez amei o relato, obrigada pela participação! =)


E pra você que quiser falar ou conhecer mais a Lú, seguem os contatos:
LUCIANA PICCABLOTTO
E-mail: luciana.piccablotto@gmail.com
IG Instagram: @lucasemorlando (insta maravilhoso, vale a pena seguir)
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Embarcando com seu bebê para Cancún - Férias

Texto by: Luciana Piccablotto




Então, sobre Cancún...fui quando o Lucas tinha 1 aninho recém completado (Outubro 2014)
Na mala: levei o leite em pó que ele tomava, fraldas para água e fralda normal. Dica: Bom saber o nome dessas coisas em espanhol, porque se você fizer escala no México, quando passar a  bagagem no raio-x, eles perguntam. E depois você ainda aperta um botão, que se der vermelho, eles abrem a mala, é assim bem aleatório.

Lucas usou muuito a fralda de água (usei a Splash da Pampers), levei 2 pacotes por precaução. Essas fraldas são ideais para água, pois elas não incham como as fraldas normais.

A época que fomos, como já mencionei acima, foi Outubro. Acho essa época boa porque o calor não é insuportável. Os ''poréms'' dessa época: Spring Break - aquela mini férias Americana, onde Cancún costuma ficar mais lotada, com jovens, e muita festa. A dica que recebi de um mexicano, é verificar essa época, pois, alguns resortes não aceitam criança durante o Spring Break. Outros não aceitam em nenhuma época.
Sobre os furacões - Se não estou enganada, faz mais de 13 anos que Cancún não ''recebe'' um furacão. O taxista que nos levou para o aeroporto nos contou de toda a estrutura que hoje os hotéis possuem, para essa eventualidade. Mas só para que saibam, a época dos furacões vai de Agosto a Novembro.

O resort que escolhemos era super Kids Friendly. Tinha até brinquedoteca. Antes da nossa viagem eu também solicitei um bercinho para o Lucas.

Eles são muuuito receptivos e atenciosos. Me ligaram para apresentar a pessoa responsável pela minha estadia, e para revisar minhas solicitações, que no caso foram: Quarto com cozinha, berço e translado aeroporto-hotel / hotel-aeroporto. Translado foi outra dica que recebemos do colega mexicano, pois há uns picaretas lá também. Pelo hotel não tem erro! Ao descer do aeroporto, você será rodeado por ''guias'' querendo te vender de um tudo. Cuidado!

O hotel que fiquei: The Westin Lagunamar Ocean Resort. Não optamos pelo All Inclusive porque a intenção era sair para jantar (principalmente). Durante o dia, aquelas besteiras a beira da piscina...Ô delícia!.
O hotel é bem localizado, de frente para um shopping, que também tem umas lojinhas de lembrancinhas. Mais uma dica do colega mexicano - o centro é bem lotado e os preços não são nenhuma grande economia que valha a pena. Eu segui o conselho dele, e comprei as lembrancinhas nesse shopping de frente para o hotel.
Também têm restaurantes nessa avenida (alguns de rede americana, como: Outback, Bubba Gump)e os restaurantes locais que os hotéis sempre indicam.

PS: a pessoa que fica responsável pela sua estadia, depois vai tentar de vender os passeios, e também a assinatura de um clube do hotel, aquelas palestras e tal. Insista no não! Apesar que para passeios eu sempre opto por fechar pelo hotel. Ás vezes o barato pode sair caro, e prefiro não arriscar.

O hotel é incrível, com algumas opções de restaurante lá dentro mesmo. Café da manhã bem gostoso..e a piscina? O Lucas não queria sair de dentro. Ficava todo irrugadinho. Levei a bóia dele, de ficar sentadinho...nossa como ele se divertiu! Lá na área da piscina, eles enchem a bóia, podem levar!

Ah uma coisa, que eu nunca tinha visto, eles têm um dia que você pode acompanhar a ''solta'' das tartaruguinhas ao mar. Eles deixam você pegar a tartaruguinha, mas não pode fotografar com flash!Eu fiquei impressionada com as aves rodeando onde estávamos para tentar pegar as tartarugas..coitadinhas!

Alimentação para o Lucas: Levei algumas papinhas e comprei outras lá também (salgadas e de frutas). É possível encontrar Nestlé e Gerber. Fui num mercadinho que me indicaram no hotel. Ficava na mesma avenida..dava pra ir caminhando. 
Quando eu ia em algum restaurante pedia o kids menu, e sempre reforçando para não vir apimentado. O que sobrava, eu levava a marmita para ''a casa''. Então o Lucas sempre tinha um arroz ou pure para comer com as papinhas de legumes, carne. Não se acanhe em pedir o box para levar o que sobra. Isso é super comum fora do Brasil, e particularmente eu adoro. Para os fãs de frutos do mar..divirtam-se. Eu super aproveitei as delícias de lá, mas como o Lucas era bem pequeno, ele ainda não comia (aliás, ainda não come...tenho receio de alergia)

Em suma, sobrevivemos super bem com as papinhas. Levei também bolacha ''maisena'', que o Lucas era super fã, e como viagem, geralmente não temos muitas rotinas, horários, esse nosso jeito super funcionou.

Passeios: Tem o parque Xcaret, mas não fizemos  - motivo: Não era muito perto, iríamos ficar umas 9 horas fora do hotel, dependendo de um grupo, com uma criança pequena. O Xcaret é um parque aquático, com alguns bichos selvagens (que nós já conhecemos, tipo arara rs). Achamos que não ia ser muito proveitoso, porque devido à idade do Lucas, eu ou meu marido teríamos que ficar com ele, enquanto o outro iria se divertir. Além disso, achei o preço bem salgado e a criança também paga. Era alguma coisa próxima a 400 dólares nós 3....pensa com o dólar do jeito que tá (quando fui já peguei o dólar a uns R$ 3,80....Mas, todo mundo que vai adora!
O outro passeio para as pirâmides, também não fizemos porque já tinham me alertado que o lugar é aberto com sol de rachar nas nossas cabeças e sem estrutura (tipo restaurante, trocadores)...então imagina com criança?!

Também dá para nadar com golfinhos, mas não sei a partir de qual idade eles permitem crianças. Tem quem seja super contra, e outros, não. Eu já fiz numa viagem para o Tahiti, e adorei. :):)

Conclusão: minha viagem realmente foi um descanso daquele primeiro ano intenso de vida de mãe. Eu realmente não fui pensando nos passeios..queria muuito descansar e aproveitar as maravilhas de um resort. Sabe, aquele negócio de não precisar nem levantar a mão., que alguém vem te oferecer alguma coisa (comida, bebida, massagem). Então..

 
PS: hoje a TAM faz vôo direto pra Cancún. Quando eu fui tinha escala no México.
PS2: Brasileiros não precisam de visto!
 
Valeu pessoal, até o próximo post =)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O triste fim da licença maternidade

Hoje é dia de post novo...e melhor post de amigas! Adoroooo...

Deixa eu apresentar essa pessoa querida que fez o post de hoje. Essa é a Fê (Fernanda Mangueira), amiga de alguns anos e como tudo na vida conheci a Fê em minha ultima experiência profissional corporativa.
Praticamente engravidamos juntas e depois disso já viu né... trocamos muitas e milhões de figurinhas sobre a gravidez, parto, nascimento, cuidados e assim vai...

O mais legal de ler a experiência da Fê é perceber que nós não somos tão diferentes assim, e no final das contas... o medo, a insegurança, bate em todo mundo. Lendo a experiência alheia a gente se sente mais humana e percebe que não existe super mãe!

Obrigada Fê por seu relato!
E a você leitor, divirta-se e deixe seu comentário!

Beijos e até a próxima! (com mais novidades =)


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O triste fim da Licença Maternidade

Texto By: Fernanda Mangueira


Quando decidimos ter um filho após 5 anos de casamento, eu imaginava que seria uma mãe pratica, moderna.... Que tudo seria muito simples! Ele nasce, fico de licença o que der e depois volto ao trabalho sem problemas. 

Doce engano! 

Quando o Guilherme nasceu tive certeza que estava totalmente errada. Queria ficar com ele todos os minutos, todo o tempo possível da vida! 

Então comecei a juntar tudo o que podia para estender os dias em casa. Tive os 4 meses de licença, 1 mês de férias e 15 dias de Licença Amamentação - que na verdade não existe: é uma cortesia que algumas empresas oferecem ao invés das horas para amamentar. 

Os dias foram passando e a relação com o bebe cada vez melhor. Cada dia uma novidade, ele interagindo e o relógio avisando que meu tempo com ele em casa estava acabando. 

Desejei sim parar de trabalhar! Chorei dias, meses. Infelizmente não tinha como deixar de lado o trabalho.... Temos planos para realizar que só eu e meu esposo trabalhando são possíveis. A ideia de um bom futuro, um irmão, me fez respirar fundo e aceitar que teria sim que retornar. 

Falo que acho injusto demais essa sequência das coisas. A gente fica trancada em casa com nossos filhos durante meses e vamos ser honestas: os primeiros dias são muito difíceis! O aprendizado, a rotina, o momento que mãe e filho passam a se conhecer... e quando tudo começa a ficar mais fácil e entrar nos eixos temos que cortar o laço e ter neste momento a primeira a primeira lição de desapego dos filhos. 

E agora? Babá, Berçário ou Vovó? 



Desde que engravidei, minha mãe demonstrou o desejo de cuidar do Gui. Ela sempre teve o sonho de viver a experiência da vovó que cuida dos netos. Tenho um sobrinho que mora longe e ela não pôde cuidar. 

Dentre as opções, se ela não pudesse ficar, minha segunda opção seria Berçário. O próprio pediatra na época concordou. Tenho um certo receio de deixar alguém em casa sozinha com ele. No berçário existem mais pessoas olhando e acompanhando. 

Então estava decidido: Ele ficaria com a vovó. 

Como ele ficaria na casa da minha mãe, preparamos na casa dela toda a estrutura para eu não ter que ficar levando e buscando todos os dias roupas, fraldas, remédios, cadeirão, etc. Ela teria tudo em mãos. 

Saber que ele ficaria com a minha mãe foi o que me deixou tranquila. Sim, tive crise de ciúmes, medo dele gostar mais dela do que de mim. Conversamos a respeito e mais uma vez minha mãe me ajudou a acalmar meu coração e confiar que o meu lugar no coração dele está garantido!  


Preparação - Alimentação 

Quando ele completou 5 meses precisamos decidir como seria a alimentação com o meu retorno ao trabalho. 

Ele estava no aleitamento exclusivo, sem complementos, sem agua. Só peito! Felizmente consegui ter uma amamentação tranquila. Ele já mamou na própria sala de parto e daí para a frente tudo fluiu muito bem. 

Eu não tinha leite sobrando. Tinha o necessário para ele e não conseguia sobrar a quantidade para eu congelar e ele tomar enquanto estivesse trabalhando e assim manter o aleitamento exclusivo até 6 meses. 

Fomos ao pediatra e depois de muita conversa decidimos que começaríamos a dar fórmula e também sucos e papinha de frutas para ele se adaptar e ficar mais fácil para ele e minha mãe. Nessa hora, tive que deixar de lado o idealismo do aleitamento exclusivo até 6 meses e pensar no bem-estar dele. 

E assim começamos a saga da mamadeira. Ele nunca tinha tomado. Tentamos várias marcas, modelos, bicos. Fiz um estoque em casa e nada. Copo de vidro para aleitamento, também não. 

Com relação ao leite comecei tentando o Aptamil. Meu sobrinho havia tomado então tentei. Juro que ao abrir a lata fiquei com dó. O cheiro e gosto forte de ferro... entendi porque ele não aceitou...  

Então uma amiga indicou o Similac. Ele aceitou na segunda vez. Pouco e aos poucos sabe aonde? De colher. 

Sim, minha mãe teve a santa paciência de dar o leite de colher todos dos dias até encontrarmos um copo de treinamento da Avent que ele aceitou. 

O que ajudou nestes dias de adaptação do leite, foi que começamos a dar papinha de frutas e ele adorou! 

O retorno 

Não esqueço nem o dia: 20/maio. O que me deixou feliz é que era uma quarta feira e que logo em seguida teria o feriado de Corpus Christi. Duas semanas curtas. 

Fui para a minha mãe e criei a rotina de ficar com ele e amamentar antes de sair. Quando me despedi meu mocinho ficou numa boa. Ele nunca chorou quando o deixei. 

Entrei no carro e durante muitos dias chorei sozinha. Ele não podia ver. Eu precisei me mostrar forte e segura. 

Então voltei a ter minha bolsa (sem trocador e porta fraldas!) e minha companheira de alguns dias, a bomba de leite.  

A bomba trouxe dos EUA quando fiz enxoval. Acho que valeu muito a pena comprar. Usei muito no começo quando tinha muito leite e nestes dias de adaptação da nova rotina. 

Tentei manter a retirada a cada 3 horas. Foi difícil porque a empresa não possuía local exclusivo para isto. Depois de muita conversa consegui usar uma copa para isto. Tirava o leite e congelava. 

A questão é que ele preferia meu leite na fonte (peito) e aceitava melhor a mamadeira com formula.... Com a rotina aqui de reuniões e trabalho comecei a furar os horários e aos poucos o peito foi se adequando a rotina e um mês depois não precisei mais tirar leite. 

Meu trabalho era perto da minha mãe então todos os dias na hora do almoço ia amamentar, brincar e ficar com ele um pouco. Isso ajudou muito a conseguir trabalhar. Aquela hora com ele me renovava. Beijava muito, aproveitava... 


Fiquei com medo de que ele deixasse de mamar no peito. Ok, os 6 meses haviam passado, mas eu adorava ter aquele momento especial. Para a minha alegria ele ainda adora o “Tetê”. Hoje, ele está com um 1 ano e um mês! 

Minha mãe é um anjo em nossas vidas e não posso ser mais grata pelo que ele fez por ele nestes meses até ele completar um ano. 

O que posso dizer sobre o que sinto? Sinto que tenho sobrevivido! 
Agora estamos passando por uma nova fase de adaptação e aprendizado. Semana passada ele começou a adaptação na escolinha. Meu bebe está ficando um moço, fazendo amigos e tudo mais. 

Por mais que a gente passe os dias bem, sempre tenho meus momentos de culpa, saudades e uma certa tristeza por não poder ficar com ele. O que peço todos os dias é que Deus cuide dele e coloque pessoas de bem na vida dele! 

Com relação a adaptação e ida ao berçário? Acho melhor deixarmos para um próximo post!

Fotos Fê & Gui:



 
 

Texto By: Fernanda Mangueira